Crédito de imagem: Alfob Descrição: Auditório assistindo a palestra do I congresso dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil
Entenda como foi o 1° encontro entre os farmacêuticos especialistas do Brasil e os temas abordados
O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos (PPGCITM) da Universidade Federal da Paraíba em parceria com Conselho Nacional de Saúde (CNS), O Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Conselho Nacional de Secertários de Saúde (CONASS) , prestou apoiou institucionalmente ao I Congresso dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil realizado pelos 21 laboratórios associados à ALFOB sob o tema “Estratégias Produtivas e Tecnológicas para a Saúde do Brasil”.
O Congresso enfatizou a importância dos laboratórios no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente durante a pandemia de Covid-19, e o papel das instituições públicas na produção de medicamentos para a redução na dependência de importações.
Durante o congresso, destacou-se a contribuição dos laboratórios no Programa Nacional de Imunizações, sendo essencial no combate à pandemia. No entanto, apesar da capacidade produtiva, persistem desafios como a dependência de importações, refletindo-se em um déficit na balança comercial do setor saúde.
O evento, além de reconhecer a importância dos laboratórios, propõe medidas para fortalecer políticas públicas voltadas ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O intuito é reduzir a vulnerabilidade do país em relação às importações, impulsionando a produção local.
A produção de medicamentos no Brasil
O Brasil ocupa a 49ª posição em inovação, apesar de ser o sétimo mercado farmacêutico mundial. Embora haja avanços recentes, a participação brasileira representa apenas 2% do total global de estudos clínicos nos últimos dez anos.
O congresso trouxe vozes importantes, como a Secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcia Barbosa. Ela ressaltou a importância de levar conhecimento das universidades para as empresas, destacando a elaboração de um edital nesse sentido.
“Estamos montando um edital que vai ficar pronto até o final do ano para que os pesquisadores peguem sua molécula ‘do freezer’ para pagarem pequenas empresas, as chamadas Contract Manufacturing Organizations – CMOs, para fazer a testagem e a patente, deixá-las prontas para ir ao setor industrial de forma mais estruturada e começar a produzir em grande escala.”, enfatiza Márcia Barbosa durante o congresso.
Links internos: https://www.youtube.com/watch?v=3LWTs_wi46U ( vídeo da fala da Márcia Barbosa na Mesa redonda 1)
Soluções debatidas durante o congresso
A Nova Política Industrial foi discutida, com ênfase na importância do desenvolvimento tecnológico a partir de missões específicas, incluindo o Complexo da Saúde como uma delas. A necessidade de catalogar a biodiversidade brasileira para proteger o patrimônio e a importância da inovação radical, incluindo o uso da inteligência artificial, foram ressaltadas.
O congresso abordou uma série de desafios enfrentados pela indústria farmacêutica no Brasil, destacando a necessidade de investimento, políticas públicas direcionadas e maior estabilidade na indústria para promover inovações tecnológicas. O compromisso do governo, evidenciado pelo Decreto Presidencial nº 11.715, reflete a busca por uma agenda tecnológica que fortaleça a autonomia do Complexo da Saúde e reduza a dependência de produtos importados, contribuindo para o acesso equitativo a medicamentos, especialmente para doenças negligenciadas.
Descrição: Logo dos patrocinadores; EMS, CRISTÁLIA, PFIZER, FINEP, CONASS, CNS, PPGDITM,CONASEMS